sexta-feira, 27 de setembro de 2013

não vês?

A propósito de umas aventuras literárias foi-me pedida uma pequena apresentação, qualquer coisa como "eis a mariana em 5 linhas". Não podia, nunca, não te incluir. Antes disso, claro, tentei crescer uns palmos com referência a uma ou duas medalhas sem jeito. Mas tinha sempre de chegar a ti: "Desde junho de 2008 é orgulhosa autora do (muito modesto) blog Odeio Ervilhas". Sempre. És, meu querido, a casa na árvore que todos os putos querem - e que, como eu, nunca tiveram. Um cantinho só meu (só nosso), para sempre cúmplice e saudoso dos primeiros tempos. Também carregado de vergonha pelas baboseiras que eu mesma, menos isto e menos aquilo, fui escrevendo. Marca de evolução para coisa nenhuma, entre muitas palhaçadas e ocasionais momentos sérios, dramáticos. Um blog psicólogo e terapeuta, onde convido quem quero e qualquer um pode entrar. É o filho mais velho do capítulo de um livro. "O mais belo livro de contos publicado este ano em língua portuguesa." A responsabilidade cresce, traz com ela um ligeiro travo a champagne (era rosé). E eu só queria que soubesses, que visses. Que ainda cá estivesses, que existisses no espaço que me fizeste inventar. Só para eu te dizer "olha vê". Não vês?

Talvez não. Porque, afinal, é verdade o que dizia o poeta. Não se pode morar nos olhos de um gato.

A ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=PXu6M0jpa4c

domingo, 15 de setembro de 2013

Um bocadinho meu.















 
Rio "humanizado" em livro com "Estórias do Mondego"
Autores orgulhosos de obra, ontem apresentada, que mostra a influência do rio na vida de muita gente que com ele vai convivendo

 
Edição de: Sábado, Setembro 14, 2013
Foi sobre as suas águas, apreciando as suas margens e a bordo de um barco que, em sua homenagem, se chama Basófias, que foi lançado ontem o livro “Estórias do Mondego” com contos escritos por cinco jovens licenciadas em Jornalismo, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que, por serem reais, dão importância, vida e personalidade ao rio que nasce na Serra da Estrela, termina na Figueira da Foz e interfere, das mais diversas formas, com milhares de pessoas, que com ele se relacionam diariamente.
in. Diário de Coimbra