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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

hoje vai haver:



CHUVA DE ESTRELAS!

Infelizmente, não será apresentada nem pela Catarina Furtado nem pela Bárbara Guimarães - o que corta logo metade do espectáculo. Neste caso, o evento não ficará disponível em cassete nem em cd: apenas em directo, num jardim perto de si que, de preferência, seja mal iluminado.

P.s. Espero que, no mínimo, tenha aquela música de encerramento estupenda que era a versão (mal traduzida) do 'thank you for the music' dos ABBA! Sem isso e sem apresentação, quase não vale a pena!

quarta-feira, 24 de março de 2010

explicações e segredinhos...

Comentou-se que eu andava triste, mas há explicação. A verdade é que já estou na personagem, e ela assim me obriga. Cabeça baixa, melodia triste, chorada mesmo. No domingo, por umas horas, hei-de passar a ser a mulher que, segundo a tradição, saiu do meio do amontoado de povo e limpou o rosto do condenado com uma toalha. A representação limita-se ao que sempre se fez: ele segue figurado no andor, eu vou à frente, figurada nela. Em grego, Bernike; em latim, Verónica.

Nos ensaios, disseram-me: "imagina que o teu melhor amigo, que sabe tudo da tua vida, está morto aos teus pés e que toda a gente passa indiferente, sem respeitar a tua dor e sua morte. É assim que tens de estar." Assustei-me, mesmo. Está morto? No tapete da Dona Lucinda? Ora essa. Foi só depois, ao fim da tarde, quando fixei o olhar nos anjos da carpete da sala da Rita que comecei a focar. Está morto, está mesmo. Ó vós Homens, que passais pelo caminho; atentai e vede se há dor como a minha dor - mesmo em latim, começou a fazer sentido.

Seguirei o caminho (que já conheço) e não há-de ser nada que não consiga fazer. Desde que não chova e não me obriguem a usar microfone na praça. Para já, não quero pensar nisso - nem no vestido dourado, no diadema ou nos canudos que me vão fazer no cabelo. Muito menos no par de sapatos que terei de suportar do início ao fim, sem queixas ou hipótese de trocar.

Mas agora que começa a ser público e sabido, que cada um faça o seu papel de espectador surpreendido. Vamos manter o segredinho, que assim manda a tradição. Só no domingo, quando o pano se rasgar, e eu lá estiver a tremer de nervos e à procura do tom certo, é que tudo vai saber que sou eu. E sou mesmo, mas não digam nada a ninguém.

domingo, 7 de março de 2010

Festival da Canção

Como fã que sou, acompanhei a grande final do Festival da Canção, no Campo Pequeno - desconfio que se fazem lá mais festas que touradas! Quem não viu, fique a saber que ganhou a moça da Família Superstar, pronto. Eu não sou contra nem a favor... quem eu queria que tivesse ganho (a Rosinha!) não deve ter passado sequer a fase dos castings. Mas isto do Festival da Canção tem muito que se lhe diga. Quando acabou a emissão e a Sílvinha Alberta desejou as boas noites aos telespectadores, fui directa ao site da Caras (já não tinha dito que sou frequentadora assídua do salão?) ver se se havia novidades. Mas nada, ainda não se actualizaram. Já tinha decidido que ia fazer um post acerca do tema, mas confesso que vacilei quando vi a fotogaleria com "As pashmines de Letizia", e ainda mais quando li a boateira referente ao 24horas - que diz que a Lucy está grávida (do Djaló, sim).

Depois lembrei-me daquela mítica procissão (não consigo descrever melhor) em Valongo, quando o lascarino - meu partner - se lembrou de desfilar todas as canções vencedoras do Festival da Canção! E por todas, leia-se exactamente t o d a s. A começar em 1964 com a "Oração" do Calvário, acabando quando Deus quis, já a roçar na "Senhora do Mar".

Como Festival da Canção é coisa séria, tratei de erguer uma bandeira em sinal de respeito. Serviu a manta da Joana e um galho apanhado do jardim. Nessa peregrinação, saltámos dois anos - que uma pessoa (ou duas) também não as pode saber todas. A conclusão que tirei, e que continuo a afirmar, é que a Eurovisão era muito mais catita quando passava a preto e branco ou metia cavaquinhos.

Recordo com saudade, de tão idosa que sou: a Simone e o seu vestido verde-bandeira, sem problemas a dizer que quem faz um filho fá-lo por gosto; a Madalena Iglésias com um penteado abajour e carinha de casta a fazer olhos à câmara; aquele grupo maluco que tinha um refrão género Dali-dali-dou; a Tonicha em '71 bastante engraçada no alto da Serra; o Armando Gama todo meloso; a grande Adelaide Ferreira antes de ter tendências de Baby Suícida; já para não falar dos Da Vinci, da Nucha, da Dora, da Dina, da Anabela, da Dulce Pontes, do Cid, da Sara Tavares ou da Lúcia Moniz.

Lembrei-me agora... de quem eu também gostei muito foi do Rui Bandeira!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

artifical caseira

Muito mais do que política, gosto de saber as coscuvilhices que fazem capa nesse universo das revistas cor-de-rosa. Por motivos de economia mensal, não compro, mas sou frequentadora assídua da CarasOnline - e já há algum tempo não ria tanto como agora, com as notícias que lá fui descobrir. A informação surge hoje, referindo-se a acontecimentos de ontem, dia 10. Não tem destaque de posição central na página (está na barra do lado esquerdo) e nem tem vídeo ou slide show de fotografias.

Atenção agora, que vou revelar a bomba (pena que não seja exclusivo!): "Solange F. já é mãe". E fiquei espantada... "já é mãe?! então mas como é que já é mãe?!". Nada como ler tudo para ficar bem elucidada! Poupo-vos o trabalho e apresento já o resumo: a criança nasceu ontem de cesariana, tem o lindo nome de Nuna (?!) e foi concebida através de uma "inseminação artificial caseira". E continuo na mesma! Mas o site da Caras, que é um espectáculo, tem links para entradas mais antigas que estão relacionadas com a que estamos a ler, e eu fui seguindo as migalhas. Logo na seguinte, fiquei a saber que "Solange está radiante, mas prefere não adiantar pormenores sobre como engravidou ou quem é o pai da criança". Mau!

A desinformação não me agrada e continuei a procurar no link seguinte. Desta vez, uma entrevista de Julho de 2008 - muito antes da gravidez. À questão da adopção ou inseminação, responde inseminação - mas diz que é muito complicado e dispendioso. Portanto, o mais certo é optar pela "artificial caseira", que consiste na utilização da doação de um amigo (será o Nuno?). MAS, acrescenta ainda que ... "fazer um filho não é difícil... [risos]". Risos, que bem podiam ter sido meus! "Inseminação artificial caseira" ? Sim, sim... bonito nome!

(já ouvi chamarem-lhe tanta coisa!)