domingo, 27 de novembro de 2011

ser fadista é ser português.

"Última hora: o fado já é património mundial. Decisão aprovada no comité intergovernamental da UNESCO"

Tenho um telefone com a mania que é ardina. Já anunciou as melhores e as piores notícias, nunca uma que me tenha feito chorar. Lancei a mão a peito - ainda me lembro de quando quase-morri na casa dos fados de Alfama. Depois passou-me o espanto, não ouvi ninguém a cantar. E ainda hoje de manhã trauteava as canoas do tejo com a avó, de pijama. Demorei-me no carro, a fazer recados para o almoço, com o cd da Amália. E agora, fim de dia, morro de amores e de vontade de estar naquela mesa do canto, com bacalhau, vinho e bom fado. O fado sempre foi património, foi desde que nasceu.

luzinhas que tremem, que lindo que está!

Ninguém consegue pelo 1º de Dezembro para estrear os enfeites de Natal. A Escola de Música também já está decorada!

» árvore de Natal e respectivo embrulho (nota: tem dois jogos de luzes, por se considerar estético ter um deles intermitente e outro fixo - nunca saberei porquê)

» lindíssimo centro de mesa que eu própria idealizei e produzi em cerca de 7 minutos (materiais: velas, bolas e ramos roubadas da árvora, fita de embrulho e base de cartão velho)

» presépio da sala de professores embutido nas estantes - e desculpem a desarrumação.

» pormenor, com a luz a piscar; materiais: papel, cartão, cola e caneta azul do quadro; tempo: 10 minutos;



» decidimos também decorar o pessoal docente, o próximo passo será enfeitar os alunos com fatos, orelhas e meias de duendes. será todo um concerto de Natal .. !

domingo, 20 de novembro de 2011

Mariquinhas

Era uma miúda cheia de medo. A via-rápida era a highway to hell, o caminho da Serra (com mais buracos que chão) era uma viagem num carrossel-de-feira prestes a partir. Uma rotunda significava que um carro podia bater dos dois lados. Era tudo o caos, e os outros sempre umas bestas que me queriam matar. Era miaúfa, cagúfa, chamem-lhe os nomes todos. Só com os anos a passar é que percebi que as mãos do condutor nem sempre tem de estar no volante. Até é seguro deixá-las passear, não vem daí nenhum mal ao mundo. Eu é que não percebi que na maçaneta das mudanças cabiam perfeitamente duas mãos - desculpa. Foram os tempos de condução defensiva. E agora é diferente, agora posso raptar-te para um passeio, levar-te a dar uma volta. Quero guiar com as calças, mais ou menos como o Toy.

com classe.

A arte do bom savoir-faire não é coisa com que se nasça. Não é inerente à malta rica das juventudes partidárias, não é exclusivo de quem vai à missa nem de quem lê muita poesia. É uma coisa alternativa, que vai aprimorando. Uma espécie de escolha que, uns anos depois, ajuda a definir quem somos. Distingue o insulto com classe do que é ordinário e grosseiro. E é tão simples mandar alguém a Mafra com um sorriso colgate, ar de gala e boa disposição. Fazer buracos nas costas é deselegante, porra.

com classe, exemplo#1:

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

requintes.

a politiquice (particularmente, no ensino superior) tem requintes de malvadez tão deliciosos. quer se ganhe, quer não se ganhe, importa jogar com os ases escondidos. e quando menos se espera, caem os panos and it's show time!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

o regresso

estive tanto tempo sem aqui vir que agora não sei escrever para um blog. isto é meu? nem sei que vos diga. volto amanhã!