Era uma miúda cheia de medo. A via-rápida era a highway to hell, o caminho da Serra (com mais buracos que chão) era uma viagem num carrossel-de-feira prestes a partir. Uma rotunda significava que um carro podia bater dos dois lados. Era tudo o caos, e os outros sempre umas bestas que me queriam matar. Era miaúfa, cagúfa, chamem-lhe os nomes todos. Só com os anos a passar é que percebi que as mãos do condutor nem sempre tem de estar no volante. Até é seguro deixá-las passear, não vem daí nenhum mal ao mundo. Eu é que não percebi que na maçaneta das mudanças cabiam perfeitamente duas mãos - desculpa. Foram os tempos de condução defensiva. E agora é diferente, agora posso raptar-te para um passeio, levar-te a dar uma volta. Quero guiar com as calças, mais ou menos como o Toy.
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domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
não sei falar disso.
Pensei que fosse óbvio. Julgava que meio-mundo já tinha percebido, mas os sinais enganam. Interpretar é uma treta, ter de ler cada palavra mil vezes para tentar perceber se afinal queres ou não. É um quebra-cabeças diário, constante. Mas amuei, como as crianças, e não quero brincar mais. Não quero conversas dúbias, olhares trocados nem a treta do umbigo. Não, que o tapete foge. Quero beijinhos de boa noite, de bom dia e de boa tarde. Tudo aquilo a que tenho direito. Mas quero que saibas que quero mais, que os quero a sério. Que se lixem os telemóveis e o facebook.
Habituei-me a que digas que não, por brincadeira. Não me magoa quando o fazes, nem se o fizeres agora. Prometo, juro, que é tão simples como das outras vezes. Não vai haver cenas de joelho no chão, dedicatórias em cartolina (como as que havia nos portões da Secundária). Isso custa muito, mata. E, afinal, nem é assim tão complicado falar disto - até um baralho de cartas do chinês consegue! Então, fica escrito: gosto de ti. Não digo a outra palavra porque soa mal. Como ela diz, a protagonista do meu filme preferido, "se calhar é por ser em português. Quando se sente é bonito, mas quando se diz parece ridículo. Percebes?"
Habituei-me a que digas que não, por brincadeira. Não me magoa quando o fazes, nem se o fizeres agora. Prometo, juro, que é tão simples como das outras vezes. Não vai haver cenas de joelho no chão, dedicatórias em cartolina (como as que havia nos portões da Secundária). Isso custa muito, mata. E, afinal, nem é assim tão complicado falar disto - até um baralho de cartas do chinês consegue! Então, fica escrito: gosto de ti. Não digo a outra palavra porque soa mal. Como ela diz, a protagonista do meu filme preferido, "se calhar é por ser em português. Quando se sente é bonito, mas quando se diz parece ridículo. Percebes?"
quarta-feira, 2 de março de 2011
dois amores.
Quando cheguei vinha triste com o país. Com ideias de emigração, para um cantinho onde não se falasse da crise e do FMI. Para cúmulo, o iPod achou-se no direito de me bombardear com sambas e ritmos sincopados. Ia embalada naquilo, fiz por não ouvir a Gina e a Lena a discutir cremes para as rugas do pescoço. Com a música, olhava pela janela e parecia tudo feio. O shopping gigantesco, visto da ponte, era como um monte de caixas de transporte de bichos. Era tudo feio. E eu queria mudar de país, porque este era feio, já disse, triste e sem graça. Mas com a mesma facilidade dos sambas, o sacana do iPod seguiu para um fado. Quase uma marcha, Raquel Tavares - Lisboa garrida. E eu, naquela passagem de pandeiros a guitarra portuguesa mandei a mão ao peito e, Deus me perdoe, benzi-me com a esquerda. Arrependi-me até à espinha do outro sentimento anti-pátrica e num 'ai' voltei a amar a casa. A mesma janela da carrinha mostrou os mesmos prédios feios, empoeirados em cinzento - e eu já via quatro paredes caiadas e cores, muitas cores, todas as do catálogo da Robbialac. Os meus olhos, doidos, procuraram o Tejo. Esquerda, direita, olhava e torcia-me no espaço do meu banco, no canto. Espreitei atrás dos centros comerciais, dos prédios e dos barracos das associações culturais e recreativas. Nada de Tejo. Passaram-se os 3 minutos e 5', mudou o fado para uma música de ir à praia (que eu até gosto, tem dias). Irritada com o Tejo, e com a música, programei o aparelho: agora só dás fado. Depois apareceu o rio, onde eu o deixei em Agosto. Igualzinho. A carrinha fugiu dele, direcção Loures. Desculpa, hoje não vim para te ver. Fecharam-me todo o dia na escola da polícia, no congresso. E eu queria a tarde, o fim do dia, ir à fadistagem. Fugir e correr Alfama. Levaram-me ao Vasco da Gama e de volta a casa, para comer e dormir. Havia copos de vinho tinto na mesa, mas a renda da toalha não me deixava sair do sítio - nem em sonhos. Ainda era cedo, muito cedo, quando me prepararam a cama - que, de dia, é sofá. Embrulhei-me nas mantas e mandei as boas noites. Depois Coimbra mandou-me um beijo e, antes de adormecer, o iPod lembrou-me que não me dou longe de ti - já diz o Zambujo. É venerar Lisboa e amar Coimbra. Longe de mim ter dois amores - isso seria muito pimba.
domingo, 9 de janeiro de 2011
as Janeiras e as outras coisas.
Sexta e sábado foram noites de Janeirar. Já não posso ouvir nem mais uma vez o Natal dos Simples, e nunca pensei acumular tanto ódio ao "nós vimos aqui todos, todos a cantar / vimos pedir as Janeiras, se no-las quiserem dar". Ainda assim, safei-me de tarde de sábado - que rendeu tanto como a noite! Por este andar, conseguimos ter as viagens pagas, juntar mais uns trocos para o órgão e ter um grupo de fãs oficiais. O pior é mesmo manter a calma entre as casas que (ainda) não foram visitadas - já me chegou o boato das senhoras que hoje se abespinharam porque fomos à não-sei-das-quantas e não batemos à porta dela! Não nos chegava a chuva, ainda temos de aturar trovoada!
Hoje o dia foi de (re)encontro com os amigos Convivas do 1139! Melhor que o almoço, soube a alegria partilhada nos momentos de concurso de mímica, ou outra qualquer palhaçada de ocasião. Um gostinho daqueles que anima o espírito, encontrar as pessoas que deixámos no Encerramento, as caras que estão na fotografia. E sentir viva a amizade que nasceu em três dias - porque hoje já é o 4º e continuamos de braço dado. Venha o 5º dia, venham mais (re)encontros! A saudade mata.
A cereja no topo do bolo veio depois, num pavilhão com mau aspecto. Académica, Académica, Académica - em versão basket, com a Joana em grande nível! Um jogo que eu não entendo e não consigo acompanhar, mas nunca me arrependo de ver.
E, tirando o assunto do contexto, a M. já tinha avisado que o dia era de surpresas - e o horóscopo disse que o clima (mesmo estando fresco) era favorável.
Se não pensar no exame de amanhã, isto hoje está a correr muito bem.
Hoje o dia foi de (re)encontro com os amigos Convivas do 1139! Melhor que o almoço, soube a alegria partilhada nos momentos de concurso de mímica, ou outra qualquer palhaçada de ocasião. Um gostinho daqueles que anima o espírito, encontrar as pessoas que deixámos no Encerramento, as caras que estão na fotografia. E sentir viva a amizade que nasceu em três dias - porque hoje já é o 4º e continuamos de braço dado. Venha o 5º dia, venham mais (re)encontros! A saudade mata.
A cereja no topo do bolo veio depois, num pavilhão com mau aspecto. Académica, Académica, Académica - em versão basket, com a Joana em grande nível! Um jogo que eu não entendo e não consigo acompanhar, mas nunca me arrependo de ver.
E, tirando o assunto do contexto, a M. já tinha avisado que o dia era de surpresas - e o horóscopo disse que o clima (mesmo estando fresco) era favorável.
Se não pensar no exame de amanhã, isto hoje está a correr muito bem.
domingo, 18 de abril de 2010
(mais que palavras)
"And there's no one I would rather be with,
Nothing I would rather do,
Cause I've got this dream, this heart that beats,
Outside this silent world, and I've got you."
"And there's no one I would rather be with,
Nothing I would rather do,
Cause I've got this dream, this heart that beats,
Outside this silent world, and I've got you."
Nothing I would rather do,
Cause I've got this dream, this heart that beats,
Outside this silent world, and I've got you."
apetece-me saltitar como aquela miúda do concurso de dança, nem importa se caio do palco. apetece-me festejar, atirar confetis ao ar - e não ganhei nada. Mas um dia ganho, o jackpot. :) apetece-me acabar as frases com smiles
"And there's no one I would rather be with,
Nothing I would rather do,
Cause I've got this dream, this heart that beats,
Outside this silent world, and I've got you."
domingo, 17 de janeiro de 2010
365 graus?
Não, dias. Entrando na onda de revivalismo que tem, ultimamente, assolado o estimado colega Chibambo, também eu decidi ver os post de Janeiro último. Comparando esse Janeiro com este Janeiro:
> o ano passado era finalista e não caloira - ou seja, subi para uma descida, se é que isto faz sentido;
> ainda vivia aterrorizada pelo dilema "estudos artísticos" vs "jornalismo" - felizmente decidi pelo melhor;
> ainda era menor de idade - um criança, portanto;
> não tinha ido a Lloret - algo que fiz questão de solucionar;
> pode dizer-se que era ligeiramente addicted a Red Bull - e neste campo a grande mudança a registar é que o dia santo (quinta-feira) passou a ser menos vezes abençoado com tal bebida dos Deuses;
> infelizmente, não conhecia tanta música pimba como hoje - sendo que o meu repertório popular foi aumentando imenso (as últimas revelações foram Rebecca, Claudisabel e Ana Duarte);
> estava aborrecidíssima a estudar a Guerra Fria - e agora estou de férias;
> ainda não passava a semana numa casa com 14 pessoas, o grande Refustedo - com vista para o estabelecimento prisional;
> tinha aulas no conservatório, aulas de inglês, o projecto das Escolíadas, a Associação de Estudantes, etc, etc, etc...
Numa análise muito rápida, é isso. Precisamente há 365 dias atrás era sábado. A esta hora devia estar no comboio para a Figueira. Ía ao cinema, ver o "Estranho caso de Benjamin Button".
> ainda vivia aterrorizada pelo dilema "estudos artísticos" vs "jornalismo" - felizmente decidi pelo melhor;
> ainda era menor de idade - um criança, portanto;
> não tinha ido a Lloret - algo que fiz questão de solucionar;
> pode dizer-se que era ligeiramente addicted a Red Bull - e neste campo a grande mudança a registar é que o dia santo (quinta-feira) passou a ser menos vezes abençoado com tal bebida dos Deuses;
> infelizmente, não conhecia tanta música pimba como hoje - sendo que o meu repertório popular foi aumentando imenso (as últimas revelações foram Rebecca, Claudisabel e Ana Duarte);
> estava aborrecidíssima a estudar a Guerra Fria - e agora estou de férias;
> ainda não passava a semana numa casa com 14 pessoas, o grande Refustedo - com vista para o estabelecimento prisional;
> tinha aulas no conservatório, aulas de inglês, o projecto das Escolíadas, a Associação de Estudantes, etc, etc, etc...
Numa análise muito rápida, é isso. Precisamente há 365 dias atrás era sábado. A esta hora devia estar no comboio para a Figueira. Ía ao cinema, ver o "Estranho caso de Benjamin Button".
"Life isn't measured in minutes, but in moments" B.Button
Hoje, 17 de Janeiro de 2010, também vou ver um filme - só não vou ao cinema. Em ambos os casos, feliz da vida. E vou andando, que a Tatiana quando fica muito tempo à espera fica com os nervos agitados.
(e tu, onde estavas no dia 17 de Janeiro de 2009?)
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Planos para hoje
Queria ir ver um filme, comer um gelado ou beber um café. No fundo, ir aproveitar o tempo estranho que está e a chuva que vai caindo, tímida. E nem era bem isto. Queria sair do quarto, deixar de pensar nisso e de ouvir o mesmo fado. Mas nem sempre tenho sorte, e hoje foi dessas vezes.
Disseram-me um dia que "o que não tem remédio, remediado está"; portanto, fico em casa. Vou fazer um serão digno de lar de idosos. Vou enfiar o pijama e ver uma novela qualquer. Abrir a janela e afastar o cortinado: ver a chuva cair. Depois sei que vou ficar com frio e com a garganta a dar sinais de recaída. Fecho a janela e enrolo-me no cobertor. Entretanto deve acabar a novela, espero eu. Hei-de ir à cozinha aquecer um capuccino de saco, daqueles do Lidl, muito bom. Pego num livro qualquer dos três que tenho na estante e vou ler umas páginas. Algures, sei que a escolha aleatória há-de parar nesta música, e eu vou ficar o resto da noite a pensar que é toda, toda, toda verdade.
E depois é quinta-feira e tenho mais que fazer.
Disseram-me um dia que "o que não tem remédio, remediado está"; portanto, fico em casa. Vou fazer um serão digno de lar de idosos. Vou enfiar o pijama e ver uma novela qualquer. Abrir a janela e afastar o cortinado: ver a chuva cair. Depois sei que vou ficar com frio e com a garganta a dar sinais de recaída. Fecho a janela e enrolo-me no cobertor. Entretanto deve acabar a novela, espero eu. Hei-de ir à cozinha aquecer um capuccino de saco, daqueles do Lidl, muito bom. Pego num livro qualquer dos três que tenho na estante e vou ler umas páginas. Algures, sei que a escolha aleatória há-de parar nesta música, e eu vou ficar o resto da noite a pensar que é toda, toda, toda verdade.
E depois é quinta-feira e tenho mais que fazer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Esgoto a Poesia
"Nadei contra a corrente
Afoguei-me em aguardente
Por ti, só por ser por ti"
(bebedeiras psicológicas, depois das duas; frequentes, diagnosticadas mas incuráveis)
sábado, 27 de junho de 2009
"Yesterday I saw the sun shining"
É quando queres demais. Quando precisas, mesmo, daquilo que não podes ter.
Passas pelos momentos sempre na esperança de que depois desse é que sim, é desta, é agora que isto vai melhorar. Mas porque não depende nada de ti, ficas especado quando tudo acaba rápido demais, recolhes para ti o teu transe. E calas-te. Porque aquele momento magnífico de que ficaste à espera, já passou. E tu, cego, não lhe quiseste ver nem a sombra.
"Could you smile a little smile for me?
'cause I'll be thinkin' about you"
sábado, 13 de junho de 2009
É arraial, gente!
O dia começou calminho... até a Ti Maria que faz a limpeza cá de casa decidir acordar-me a cantar a Lenda da Fonte às 9 da manhã. Se eu acaso fosse uma pessoa violenta que tem 3 pistolas guardadas na cómoda, provavelmente já não havia Ti Maria a esta hora. Mas não, sou uma pessoa da paz e do amor! ;)
Seguem-se as horas e acumulam-se as coisas para estudar. Entretanto, são 2as da tarde e tem de se abalar para a Figueira. O acontecimento é o ensaio do Ensemble de Las Gaaaajas (porque somos quatro, logo quatro "a"s)... Especialmente para quem se recusou a ouvir os nossos Looney Tunes, aqui fica uma amostra...
Como é dia 12, acumalam-se os festejos de S. João com o aniversário da avó e toca de ir fazer a festa para o arraial. Entre umas voltas na pista de dança improvisada, saltam-me os chinelos, indicador mais que certo de que está na hora de voltar a casa!
Para quem não teve um dia assim tão fixe... fica a frase: "Don't worry 'bout a thing / 'Cuz every little thing is gonna be alright" ;) [Pensamento positivo, ya?]
domingo, 7 de junho de 2009
Memórias
Tenho disso aos montes. Em caixas, fotografias, estantes e gavetas. De tempos a tempos, apetece-me ir espreitá-las.
Acabei por ter um tête à tête com o livro que continua à espera de ser oferecido: "Preciso de ti".
Acabei por ter um tête à tête com o livro que continua à espera de ser oferecido: "Preciso de ti".
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Confias?
Até onde é que confias em alguém para lhe dizer que és isto ou aquilo? Confias no teu país, na tua equipa, na tua selecção? E nos políticos, ou nos polícias? Largavas a mão a quem? Quanto de ti dás aos que estão contigo? Confias nos teus pais, nos teus amigos? Até no cão, seja. Acreditas, se te dizem que é para sempre?
em mim, confias?
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Não é preciso dizer nada
[ Quando há músicas que dizem tudo, batem com uma força bruta e me deixam assim :x ]
"Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Em nome de um sonho,
Em nome de ti.
(...)
[ Por sinais perdidos
Espero em vão
Por tempos antigos
Por uma canção ]
"Por tudo o que lutei
ser sincero
Por tanto que arrisquei
ainda espero..."
Por quem não esqueci.
Em nome de um sonho,
Em nome de ti.
(...)
[ Por sinais perdidos
Espero em vão
Por tempos antigos
Por uma canção ]
"Por tudo o que lutei
ser sincero
Por tanto que arrisquei
ainda espero..."
terça-feira, 12 de maio de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
Actualizações
As Escolíadas estão a ganhar rumo - o que, a duas semanas da prova, seria de esperar. Com duas ou três noites mal dormidas, o teatro ficou apresentável, e os papéis começarão a ser distribuídos na segunda.
.
Não cheguei a ver o tal filme, do outro post. Não sei porquê... mas acabou por não me apetecer. As amêndoas sim, essas voaram.
.
E hoje não consigo escrever mais nada, embora tenha uma lista já avantajada de posts atrasados. Coisas que por isto ou por aquilo quero escrever, simpaticamente vomitar para aqui; Coisas que quero que sejam lidas, porque só assim ganham sentido; e outras que precisam de ser escritas para que consiga encaixá-las. Como por exemplo: JORNALISMO.
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Não cheguei a ver o tal filme, do outro post. Não sei porquê... mas acabou por não me apetecer. As amêndoas sim, essas voaram.
.
E hoje não consigo escrever mais nada, embora tenha uma lista já avantajada de posts atrasados. Coisas que por isto ou por aquilo quero escrever, simpaticamente vomitar para aqui; Coisas que quero que sejam lidas, porque só assim ganham sentido; e outras que precisam de ser escritas para que consiga encaixá-las. Como por exemplo: JORNALISMO.
Adios.
["I know you may not want to see me
On your way down from the clouds
But would you ear me if I told you
That my heart is with you now?" ]
"But if the sun sets you free
You'll be free indeed!"
terça-feira, 7 de abril de 2009
Estou que não me entendo.
Porque sempre fui desarrumada. Desde miúda que a minha estante dos bonecos e carrinhos acumulava pó enquanto o chão estava minado de mil e uma coisas. Deve ser crónico, sei lá, porque genético não é.
Tenho sempre dossiers em pilha, capas, micas e cadernos com o dobro das folhas lá enfiadas. Gosto dos post-it colados debaixo da janela do escritório, e das frases amontoadas à volta do horário da escola. Arrumo o quarto toda a tarde e depois sento-me a ver televisão, mas se preciso de um casaco, há-de ser o que está no fundo da gaveta ou no canto mais maquiavélico do armário; se me apetece ler, nunca é o primeiro livro que tiro da estante, e o mesmo com os cd's em cima do rádio.
Entendo-me bem assim, afinal são 17 anos de treino em busca e salvamento de seja lá o que for do meio dos escombros do escritório e do quarto.
O computador é o que, além de mim, oscila mais entre as duas zonas da casa e, estupidamente, a coisinha mais arrumada que tenho: as músicas estão por género e intérprete, os sites na barra dos favoritos, o ambiente de trabalho organizado.. as fotografias divididas por milhentas pastas. Como não podia deixar de acontecer comigo, devo ter-me fartado de organizar imagens e acabei com uma pasta com o nome "Várias". Abrindo essa, aparecem logo meia dúzia delas. Mas ainda há à escolha as "Pessoais" e as "Outras". Que seja a primeira, vá. Agora já são cerca de 20 que escaparam à ordem inicial, e apenas uma pasta - que ganhava mais tendo ficado fechada.
Tenho sempre dossiers em pilha, capas, micas e cadernos com o dobro das folhas lá enfiadas. Gosto dos post-it colados debaixo da janela do escritório, e das frases amontoadas à volta do horário da escola. Arrumo o quarto toda a tarde e depois sento-me a ver televisão, mas se preciso de um casaco, há-de ser o que está no fundo da gaveta ou no canto mais maquiavélico do armário; se me apetece ler, nunca é o primeiro livro que tiro da estante, e o mesmo com os cd's em cima do rádio.
Entendo-me bem assim, afinal são 17 anos de treino em busca e salvamento de seja lá o que for do meio dos escombros do escritório e do quarto.
O computador é o que, além de mim, oscila mais entre as duas zonas da casa e, estupidamente, a coisinha mais arrumada que tenho: as músicas estão por género e intérprete, os sites na barra dos favoritos, o ambiente de trabalho organizado.. as fotografias divididas por milhentas pastas. Como não podia deixar de acontecer comigo, devo ter-me fartado de organizar imagens e acabei com uma pasta com o nome "Várias". Abrindo essa, aparecem logo meia dúzia delas. Mas ainda há à escolha as "Pessoais" e as "Outras". Que seja a primeira, vá. Agora já são cerca de 20 que escaparam à ordem inicial, e apenas uma pasta - que ganhava mais tendo ficado fechada.

"Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há"
"I wish you bluebirds in the spring
To give your heart a song to sing
And than a kiss
But more than this
I wish you love"
To give your heart a song to sing
And than a kiss
But more than this
I wish you love"
sexta-feira, 27 de março de 2009
Addio, adieu!
Adeus, que me vou embora!
De caminho (e enquanto dou uns saltos valentes em cima da bodega da mala que insiste em não fechar e impedir-me assim de levar pijamas --') deixo-vos este musicão:
E alguns excertos da letra...
De caminho (e enquanto dou uns saltos valentes em cima da bodega da mala que insiste em não fechar e impedir-me assim de levar pijamas --') deixo-vos este musicão:
E alguns excertos da letra...
"God damn, my spinning head
Decisions that made my bed
Now I must lay in it
And deal with things I left unsaid
(...)
I've been here before
One day I'll wake up
And it won't hurt anymore
You caught me in a lie
I have no alibi
The words you say don't have a meaning
(...)
I still don't have the reason
And you don't have the time
And it really makes me wonder
If I ever gave a fuck about you and I...
and so this is goodbye!"
E agora sim: addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye!!
( e nesta não preciso de escrever o resto do refrão... porque
quem não conhece as letras do Cid anda neste Mundo
ao engano!)
NÓS VAMOS P'RA LLORET!! xD
quarta-feira, 18 de março de 2009
Shiiiiu...
Aparentemente, e uma vez que Montemor é uma piquena e média vila, a minha mãe já descobriu este tacho. Dou-lhe 5 minutos para aqui estar a virar tudo do avesso, ler, anotar e depois vir fazer-me meia dúzia de questões. Ou isso, ou a minha (querida, adorada e estimada) ministra deu trabalho de casa aos senhores/as educadores/as de infância e a minha mãe passa o serão com fichas ridículas-de-avaliação.
Portanto, mãezinha, se ficaste suficientemente envergonhada com o parágrafo anterior, porreiro pá! :) Para sair, é naquela cruz branca dentro da caixinha vermelha, no canto superior direito. Se o que escrevi ainda te deu mais vontade de continuar a revirar o meu "diário", talvez dentro em breve lhe ponha um cadeado. E tenho dito!
P.s. Até lá, Padeiro faz-me o favor de moderar os teus comentários, sim? :)
Vou curar as mágoas no PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM CURSO, contido nas páginas cento-e-tal do TEMPO DA HISTÓRIA, VOLUME 2. Ráis parta isto!
Portanto, mãezinha, se ficaste suficientemente envergonhada com o parágrafo anterior, porreiro pá! :) Para sair, é naquela cruz branca dentro da caixinha vermelha, no canto superior direito. Se o que escrevi ainda te deu mais vontade de continuar a revirar o meu "diário", talvez dentro em breve lhe ponha um cadeado. E tenho dito!
P.s. Até lá, Padeiro faz-me o favor de moderar os teus comentários, sim? :)
Vou curar as mágoas no PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM CURSO, contido nas páginas cento-e-tal do TEMPO DA HISTÓRIA, VOLUME 2. Ráis parta isto!
domingo, 18 de janeiro de 2009
GRrrrRRrRRr! :D
Que raio se pode desejar além de um fim-de-semana 5 estrelas, com filmes de qualidade? :)
Ah... é verdade, que o estupor do computador não esteja pifado quando voltamos a casa! Agora, encontro-me pendurada no chaço da minha santa mãe que está fartinha de me tentar expulsar! :) E a verdade é que vai conseguindo! Vou mesmo ter de abandonar!
(Até deixava aqui uma músiquinha, mas como o pc não é meu - e não tem aqueles programas semi-ilegais de downloads - deixo apenas o link! Vão... aqui!)
(Até deixava aqui uma músiquinha, mas como o pc não é meu - e não tem aqueles programas semi-ilegais de downloads - deixo apenas o link! Vão... aqui!)
Mesmo com pcs estragados, nodóas negras e dores musculares... gostei, e repetia tudo já amanhã! :D
terça-feira, 28 de outubro de 2008
'Cuz I love the way you say good morning...

"If you were falling, then I would catch you
You need a light, I'd find a match
Cuz I love the way you say good morning
And you take me the way I am
If you are chilly, here take my sweater
Your head is aching, I'll make it better
Cuz I love the way you call me baby
And you take me the way I am
I'd buy you Rogaine if you start losing all your hair
Sew on patches to all you tear
Cuz I love you more than I could ever promise
And you take me the way I am
You take me the way I am
You take me the way I am"
(Ingrid Michaelson - The way I am)
You need a light, I'd find a match
Cuz I love the way you say good morning
And you take me the way I am
If you are chilly, here take my sweater
Your head is aching, I'll make it better
Cuz I love the way you call me baby
And you take me the way I am
I'd buy you Rogaine if you start losing all your hair
Sew on patches to all you tear
Cuz I love you more than I could ever promise
And you take me the way I am
You take me the way I am
You take me the way I am"
(Ingrid Michaelson - The way I am)
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