quinta-feira, 29 de abril de 2010

kick-ass

O telemóvel tocou já passava do meio-dia - claro que, àquela hora, não era o despertador. Uma mensagem de um número que nem conhecia acordou-me e esfreguei os olhos, sem muita vontade, o suficiente para ler o texto. Era uma amiga a pedir um favor e, quando é assim, não há outra solução que não seja sair da cama. Depois de um duche rápido fui até aos Arcos esperar pelo 5, para o Estádio. O calor da tarde era insuportável dentro do autocarro, pior porque aprimorado pelos mil e um odores nada agradáveis. Cheguei ao shopping ainda ensonada e fui tratar do assunto que me tinham pedido para resolver. Depois, para animar, fui comprar a carteira que andava a namorar há mais de uma semana. Vai daí, lembrei-me que no domingo é o Dia da Mãe, e é suposto ter uma prenda. Decidi ser exuberante e gastar (bem) mais que 10€ numas pulseiras ou outra bijutaria casual. Fui à loja que ela gosta e comprei uma camisola - uma t-shirt, mas das boas.

Subi dois pisos e fui passar uns textos para a esplanada. Quando por lá estava lembrei-me de ir ao cinema e, depois de ponderar as horas a que conseguia estar em casa, decidi que sim, não havia problema - desde que a sessão fosse a das 19h, nem mais nem menos. O único a corresponder à exigência era o Kick-Ass e, que se dane, seja esse. Sem contar comigo, estava uma pessoa na sala (que dormitou uma meia hora da primeira parte). Confesso que ainda bocejei umas duas ou três vezes - mas não cheguei a adormecer. O filme começou mal, muito fraco. A segunda parte foi melhor (amei a cena dos tiros ao som de Bad Reputation). O saldo final é positivo, mas baixo. Certamente, não o voltarei a ver quatro vezes!

Serve este post apenas para confirmar que não escrevo "de vinte em vinte séculos", como dizem uns e outros.

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