A tua historiazinha já correu o país. Desconfio até que o Correio da Manhã escreveu qualquer coisa sobre isso, mas na altura ninguém reparou, tal foi o escândalo que montaste quando o assunto se começou a espalhar - tu, constrangidíssima, ías corrigindo as versões que circulavam, acrescentando pormenores e risinhos. Desses teus risos estúpidos, de mostrar a garganta ao médico. Mesmo assim, tu tentas, com teatro e muita base, manter uma pose de senhora. E ficas pior. A esse teu arzinho rasco já estou habituada, ignoro. Mais ainda quando te vejo no engate, com aquelas frases baratas que saem nos chocolates, misturadas com coisas porcas do American Pie. E essa tua arte, que dizes ser reconhecida no estrangeiro (de tão corrida que és), só a vi funcionar com duas canecas de cerveja e uma outra pessoa igualmente desesperada. Foi um fogo que se pegou. E eu, na minha inocência de estar sempre no sítio certo à hora exacta, fui dar contigo (e com a outra) numa confusão de saias curtas e meias de lycra mal puxadas. Um espectáculo potencialmente agradável à vista, não fosse a banalidade da produção. Ficaste famosa quando o assunto, logo no rescaldo daquela bebedeira, se espalhou. Muito contente andavas tu nos teus 5 minutos de fama.
Por isso é que não faz sentido a tua nova conversa - que andas irritada com a alcunha. E, em mais uma das tuas míseras explicações, dizes que nós podemos usar (reconheces os autores, valha-nos isso), só não admites aos outros, porque não sabem. Mas, juro, eles sabem - toda a gente sabe. Então, não sejas ridícula. Quando eras porca-assumida tinhas mais sucesso. E eu até te achava piada - eras o conhecido caso de uma noite mal passada. Imagino que esta nova personagem te dê imenso trabalho: não consigo contar as horas que passas em casa, a desfilar de casaco pendurado nos ombros, as combinações de cores que fazes antes de sair à rua e muito menos o sacrifício de levar a mão à boca para disfarçar os risinhos. Eu, que nunca gostei de ti regularmente, tenho vindo a permitir o crescimento da tendência para não-gostar (mesmo). Mas o que ainda tem mais piada é que, quando leres isto, não vais perceber que é para ti, porque és uma Senhora. E hás-de ser, até uma noite em que alguém precise de ti.
Por isso é que não faz sentido a tua nova conversa - que andas irritada com a alcunha. E, em mais uma das tuas míseras explicações, dizes que nós podemos usar (reconheces os autores, valha-nos isso), só não admites aos outros, porque não sabem. Mas, juro, eles sabem - toda a gente sabe. Então, não sejas ridícula. Quando eras porca-assumida tinhas mais sucesso. E eu até te achava piada - eras o conhecido caso de uma noite mal passada. Imagino que esta nova personagem te dê imenso trabalho: não consigo contar as horas que passas em casa, a desfilar de casaco pendurado nos ombros, as combinações de cores que fazes antes de sair à rua e muito menos o sacrifício de levar a mão à boca para disfarçar os risinhos. Eu, que nunca gostei de ti regularmente, tenho vindo a permitir o crescimento da tendência para não-gostar (mesmo). Mas o que ainda tem mais piada é que, quando leres isto, não vais perceber que é para ti, porque és uma Senhora. E hás-de ser, até uma noite em que alguém precise de ti.
2 comentários:
Havemos de falar e has de explicar isto. Ate porque, nao sabendo se essa pessoa aqui virá, não a poderei mencionar pelo nome... Mas sei quem é, penso eu de que... e fico curiosa com o motivo da "semi neura". entre outros posts por aqui.
sabes?! falamos quanto tu quiseres ;) sou um livro aberto !!
Enviar um comentário