Queria ir ver um filme, comer um gelado ou beber um café. No fundo, ir aproveitar o tempo estranho que está e a chuva que vai caindo, tímida. E nem era bem isto. Queria sair do quarto, deixar de pensar nisso e de ouvir o mesmo fado. Mas nem sempre tenho sorte, e hoje foi dessas vezes.
Disseram-me um dia que "o que não tem remédio, remediado está"; portanto, fico em casa. Vou fazer um serão digno de lar de idosos. Vou enfiar o pijama e ver uma novela qualquer. Abrir a janela e afastar o cortinado: ver a chuva cair. Depois sei que vou ficar com frio e com a garganta a dar sinais de recaída. Fecho a janela e enrolo-me no cobertor. Entretanto deve acabar a novela, espero eu. Hei-de ir à cozinha aquecer um capuccino de saco, daqueles do Lidl, muito bom. Pego num livro qualquer dos três que tenho na estante e vou ler umas páginas. Algures, sei que a escolha aleatória há-de parar nesta música, e eu vou ficar o resto da noite a pensar que é toda, toda, toda verdade.
E depois é quinta-feira e tenho mais que fazer.
Disseram-me um dia que "o que não tem remédio, remediado está"; portanto, fico em casa. Vou fazer um serão digno de lar de idosos. Vou enfiar o pijama e ver uma novela qualquer. Abrir a janela e afastar o cortinado: ver a chuva cair. Depois sei que vou ficar com frio e com a garganta a dar sinais de recaída. Fecho a janela e enrolo-me no cobertor. Entretanto deve acabar a novela, espero eu. Hei-de ir à cozinha aquecer um capuccino de saco, daqueles do Lidl, muito bom. Pego num livro qualquer dos três que tenho na estante e vou ler umas páginas. Algures, sei que a escolha aleatória há-de parar nesta música, e eu vou ficar o resto da noite a pensar que é toda, toda, toda verdade.
E depois é quinta-feira e tenho mais que fazer.
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