Como fã que sou, acompanhei a grande final do Festival da Canção, no Campo Pequeno - desconfio que se fazem lá mais festas que touradas! Quem não viu, fique a saber que ganhou a moça da Família Superstar, pronto. Eu não sou contra nem a favor... quem eu queria que tivesse ganho (a Rosinha!) não deve ter passado sequer a fase dos castings. Mas isto do Festival da Canção tem muito que se lhe diga. Quando acabou a emissão e a Sílvinha Alberta desejou as boas noites aos telespectadores, fui directa ao site da Caras (já não tinha dito que sou frequentadora assídua do salão?) ver se se havia novidades. Mas nada, ainda não se actualizaram. Já tinha decidido que ia fazer um post acerca do tema, mas confesso que vacilei quando vi a fotogaleria com "As pashmines de Letizia", e ainda mais quando li a boateira referente ao 24horas - que diz que a Lucy está grávida (do Djaló, sim).
Depois lembrei-me daquela mítica procissão (não consigo descrever melhor) em Valongo, quando o lascarino - meu partner - se lembrou de desfilar todas as canções vencedoras do Festival da Canção! E por todas, leia-se exactamente t o d a s. A começar em 1964 com a "Oração" do Calvário, acabando quando Deus quis, já a roçar na "Senhora do Mar".
Como Festival da Canção é coisa séria, tratei de erguer uma bandeira em sinal de respeito. Serviu a manta da Joana e um galho apanhado do jardim. Nessa peregrinação, saltámos dois anos - que uma pessoa (ou duas) também não as pode saber todas. A conclusão que tirei, e que continuo a afirmar, é que a Eurovisão era muito mais catita quando passava a preto e branco ou metia cavaquinhos.
Recordo com saudade, de tão idosa que sou: a Simone e o seu vestido verde-bandeira, sem problemas a dizer que quem faz um filho fá-lo por gosto; a Madalena Iglésias com um penteado abajour e carinha de casta a fazer olhos à câmara; aquele grupo maluco que tinha um refrão género Dali-dali-dou; a Tonicha em '71 bastante engraçada no alto da Serra; o Armando Gama todo meloso; a grande Adelaide Ferreira antes de ter tendências de Baby Suícida; já para não falar dos Da Vinci, da Nucha, da Dora, da Dina, da Anabela, da Dulce Pontes, do Cid, da Sara Tavares ou da Lúcia Moniz.
Lembrei-me agora... de quem eu também gostei muito foi do Rui Bandeira!
7 comentários:
e a Tourada? isso sim pah.con dos cojones!
e tourada. Mas melhor, melhor, só o "sempre há sempre alguém" :)
não sei se procissão será a palavra correcta para definir tal espetáculo que, momentos antes tinha provocado um choque em cadeia...(ou não pq eu posso estar a confundir os dias xD)
não será, com certeza ! e .. bem" também já nao sei em que dia foi! estou baralhadaaaaaaa :D
isto foi precisamente na 2ª feira, quando conseguimos meter todo o comboio a cantar e depois fomos workshopping das cadeiras de massagens. Ai se fossem esta CORNADURA do LASCARINO a lembrar-se. Vocês podem gozar, mas não existe nenhuma música que alcance tamanho sucesso, como "Dança comigo e eu dou.te o céu que há em mim". Um viva à SABRINA e à música de EMANUEL, o Pimbalhão.
então não foi no dia do acidente... ou foi? :s
ah partner ! x) nao há efectivamente musica que alcance precisamente esse sucesso, é uma verdade ! x)
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