Adoro os programas especiais da Sic - é a premissa deste texto. Adoro estes dias em que a 'Companhia da Tarde' passa a ser a 'Companhia do Amor' ou a 'Companhia da Mãe' ou a 'Companhia do Piriquito' (ou da Piriquita). Gosto particularmente das tardes em que sorteiam um belíssimo automóvel, e a mula da apresentadora repete trezentas vezes que o dito veículo tem jantes de liga leve e assentos em pele. A cereja no topo do bolo é juntarem a Merche Romero e o Careca durante toda a emissão e, quando uma pessoa julga que já não pode ser surpreendida, ainda trazem o namorado dela, numa lindíssima declaração de amor, atenuada com um ramo de flores foleiras (e de aspecto barato). Quando a programação que temos é esta, há que esperar por toda uma panóplia de artistas do 'muito-mau' ao 'fraquinho' - e, lá está, aparece sempre a Ruth Marlene. Aqui e ali, aparece no ecrã um casalinho de idade avançada a explicar o que é o amor - numa entrevista muito mal preparada. Nisto, respondendo à pergunta do senhor entrevistador e mostrando o que nenhum dos casalinhos teve ousadia para dizer, eu entendo que o amor deve ser divulgado - se possível, em cartolina ou lençol branco. Sem vergonhas, e de uma maneira sentida, assim como esta:
3 comentários:
looooooool! e mais não será preciso dizer. andas desocupada demais para teres tempo de ver, criticar e relatar esses programas. além de fazeres coisas bonitas cm essas da foto.
loooool
estes programas não me dão metade do stress dos teus vizinhos. sou feliz :)
Gostei especialmente da panóplia!! Quem tem isso deve de ser boa pessoa...!
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