sexta-feira, 27 de novembro de 2009

actualizações

não sei se fui a única aqui a reparar, mas o intervalo entre cada post começa a ser maior!

Mas isto tem tudo justificação, que aqui não há mistérios. Além de ter cerca de vinte mil trabalhos para apresentar segunda-feira: entre livros que li; recensões sobre a publicidade e os media (um tema bonito de se estudar) e artigos de opinião sobre livros do Eça (...); tenho ainda malta amiga que quer é cafézinhos e esplanada. E eu não me faço esquisita, que isto de se recusar convites é muita falta de educação.

Há jantares malignos que nos levam até ao karaoke para cantar D'Arrasar, NonStop e José Malhoa. Acaba-se a noite no microfone: "they try to make me go to rehab / but I said no, no, no". E lá se vai andando, uns dias melhores que outros - quando as costas percebem que não tem 60 anos e não têm, portanto, motivo para doer.

Agora vou arrumar o quarto, que sou uma rapariga prendada. Varrer tudo, passar a esfregona, esperar que seque e arrumar a mala. Depois é fazer os possíveis por entrar no comboio que vai para a Figueira, e não no que vai para o Entroncamento. Vou então, adeusinhos. Até prá semana!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

coisas que me podem oferecer


As decorações de Natal já começam a surgir ... portanto, quem quiser aproveitar os primeiros saldos e oferecer-me qualquer coisinha no Natal, fica já com uma dica: THE FALL.

sábado, 14 de novembro de 2009

Vocês sabem lá!

Sexta-feira à noite há ensaio da filarmónica. Como sempre, começou atrasado aí uma meia-hora. Os poucos músicos que já lá estavam puseram a sua cadeira no lugar, orientaram uma estante e montaram o respectivo instrumento. Nisto, o maestro distribui uma música nova: o tema principal do Rocky. "Ui, ui, ui o Rocky VI!" Já não começamos assim muito bem, mas siga! Pior ainda porque só lá estava o 3º trompete e o raio da banda sonora acabou por soar tão potente e violenta como a abertura do Bob o Construtor.

Depois deste bonito momento, roda o afinador por todos - a ver se deixamos de soar a Zés Pereiras embriagados a tocar gaita de foles. Entretanto, surge em magote mais de metade da filarmónica, como se tivessem chegado todos no mesmo autocarro. Compõem-se os clarinetes, as trompetes e os saxofones tenores, e finalmente temos número suficiente para conseguir fazer alguma coisa. Hipoteticamente, claro.

Quando passamos à música seguinte, para preparar o concerto de dia 28, uma das trompetistas sente-se atacada por "febre amarela", e ai de quem a convença que aquilo é só tosse! Temos de interromper e esperar que a moça se recomponha. Depois, para se juntar à festa, é uma das clarinetistas que não consegue tocar e se ausenta para ir fazer uma chamada telefónica. Tudo culmina num naipe de percussionistas do mais alto gabarito: uns são muito atrasados, outros não alcançam absolutamente nada e nenhum sabe onde andam as partituras. Portanto, unem-se num grupo de mariachis e toca de abanar pandeiretas, que é o que soa bonito no "Blues Factory".

A paciência do maestro começa a ceder, bem como a embocadura de alguns músicos. Passamos ao "Português Suave" (que é, para quem não sabe, uma colectânea de músicas "populares" portuguesas). É aqui que a malta aproveita para dançar e cantar nos compassos de espera, enquanto o maestro tenta (sem sucesso) impor andamento à percussão. Como o ensaio estava calmo, aparece um bicho voador enooorme e tenta sucessivamente atacar-me enquanto estou a fazer as semi-colcheias do "navegar, navegar". Arre!

Para acabar em beleza, tocou-se o Hino de Montemor-o-Velho. Foi aqui que o 3º trompetista decidiu soltar a sua voz de soprana histérica, junto com as restantes meninas do 2º papel. A paciência do senhor maestro esgotou-se e acabámos o ensaio a levar nas orelhas porque só queremos palhaçada e não dá para trabalhar a sério. A cereja em cima do bolo veio para mim, que nunca gosto das escolhas musicais (?!) e só reclamo. Pois aqui fica anunciado que no próximo ensaio levo uma lista de coisas bonitas que se podem tocar, género: Rosas de Outono, Alda, Cantigas são Canções, Férias no Luso, Fiel Amigo e (ora pimba) SONHOS DE PORTUGAL.

P.s. Para ser a rainha, só me falta imprimir partituras com cores e ter um (c) de marca registada , com o meu nome, em todas as folhas.

Vocês sabem lá como são animados os ensaios da minha Filarmónica.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Não tenho Gripe A, posso tossir?

Fui encaminhar a minha jogadora ao seu treino, e por lá fiquei a assistir (enquanto as gajas davam um banho de basket àqueles mastronços dos rapazes). Regresso então ao meu humilde Loft, de autocarro, como quase sempre. Ora vinha eu com o barrete verde-pescador (que a minha adorada irmã me ofereceu) quando me vem um vontade incontrolável de tossir. Nestas ocasiões, não há maneira de uma pessoa se conter! Como mandam agora as regras da higiene, não pus as mãozinhas à frente, pus aquele parte do braço que agora está na moda. E não é que as energúmenas que estavam à minha beira se afastam?! [com certeza convencidas que eu tinha o bicho da gripe A!] Pois fiquem sabendo que dera a vocês, queriam ter a honra de apanhar uma doença vinda de mim! Suas.. suas.. suas... suas pudibundas!! - que foi uma palavra que a Tia Fati usou e, embora ninguém saiba muito bem (nem muito mal) o que significa, é muita bonita e erudita.

E agora estou prá'qui, pobre de mim. Só me salva um capuccino (daqueles do Lidl que é só juntar água quente) que me está a fazer lembrar Taizé... quando nós íamos todas encasacadas e doidas de gulodice gastar dinheiro na máquina e sujar o beiço a beber cafés ou chocolate quente.

Não sei se é de mim, mas este quarto está gelado! Nem tenho coragem de tirar o gorro e já tive de me socorrer de uma pachemine lindérrima (em degradé de rosa) para me aquecer o pescoço. Como se não fosse suficiente, descubro que acabei com todos os pacotes de lenços ... o que significa que amanhã tenho de levar um rolo de papel higiénico para a faculdade, se quiser assoar o nariz.

Brr... Hoje vou dormir de gorro, lenço, botinhas, pijama forrado a cobertor e (a cereja no topo do bolo) um mega edredon às riscas. Haja aquecimento.