"Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir! Sinta quem lê!"
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir! Sinta quem lê!"
Tu é isto. Eu devo ser completamente o contrário. Tu chegas à "outra coisa linda" e eu fico a ver-te do terraço. E (raios parta!) gosto de lá estar! Continuo assim, porque não sei mudar. Não sei porque começo, nem como acabo - nunca gosto, mas gosto de aqui estar.
Nestes casos, é a vergonha do que já escrevi. E a culpa nunca é minha - é do árbitro. Porque não é bom, não é isto nem aquilo. Mas é meu, e (COJONES) tem o valor que eu lhe quiser dar. Quero mais, muito mais. Fraco ou não, engraçado ou aborrecido de morte - é meu. Sou eu!
Nestes casos, é a vergonha do que já escrevi. E a culpa nunca é minha - é do árbitro. Porque não é bom, não é isto nem aquilo. Mas é meu, e (COJONES) tem o valor que eu lhe quiser dar. Quero mais, muito mais. Fraco ou não, engraçado ou aborrecido de morte - é meu. Sou eu!
(Roubei gaivotas)
3 comentários:
deves ainda estar sob o efeito do valium, ou então andaste a beber a aguardente do fernando, era uma vez...
nao sejas parva
e mais, ja sabes que nao tenho paciencia para as filosofias da treta/consultorio sentimental mas digo-te o seguinte:
nao sabes porque começas, nao sabes como acabas mas acontece-te.Naturalmente. Achas pouco tótó?
(e vê se voltas à net rapido que estou numa situação SOS-hermana-crise-informatica)
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